A importância dos Negócios Inclusivos para as empresas
Os negócios inclusivos são iniciativas privadas ou públicas que promovem um desenvolvimento sócio-ambiental, além de serem economicamente rentáveis.
Como promovem o desenvolvimento social?
Qual sua importância?
Descubra tudo isso a seguir.
“De acordo com o conceito abordado no Congresso Internacional de Cidadania Empresarial – Práticas e Inovações sobre Negócios Inclusivos, negócios inclusivos (NI) são iniciativas economicamente rentáveis, além de ambiental e socialmente responsáveis”.
Assim eles referem-se às empresas que, por meio de integrações com stakeholders, contribuem para a melhora da condição de vida para comunidades carentes.
Sua importância, como se subentende, está na transformação e criação de oportunidades, mediante toda a desigualdade social que incide sobre a população de baixa renda.
Os negócios inclusivos são prioridades para as empresas.
Os negócios inclusivos são aqueles situados na base da pirâmide, não obstante, devem estar entre as maiores prioridades para as empresas. O mundo está se transformando, e com ele, surgem novas tendências mundiais e visões sobre a nova economia.
Como posicionamento estratégico para os negócios, onde as organizações buscam não apenas o lucro, mas também objetivam um desenvolvimento sustentável.
Segundo Vishnu, colaboração é a palavra-chave da nova economia. Ressaltou no congresso ambiental internacional sediado no Rio de Janeiro Humanidade 2012.
“Todos devem fazer parte da economia e do mercado. Precisamos produzir negócios que geram produtos e serviços para beneficiar as pessoas”,
O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, na sigla em Inglês) fez uma publicação onde apresenta os negócios inclusivos como soluções empresariais tangíveis aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) lançados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015.
Isso ressalta sua importância para questões sociais e coerência com a movimentação do mercado.
Diante dos fatos, sua empresa pode estar adotando ações que podem favorecer sua escala diante de um cenário macroeconômico pouco favorável.
É importante não confundir com ações filantrópicas ou de responsabilidade social. A estratégia consiste em promover soluções sustentáveis, inclusivas e economicamente viáveis a favor das comunidades desprovidas de certos direitos ou oportunidades para gerar valor a ambas as partes.
Existem vários exemplos que podemos apresentar como é o caso de:
- Cláudio Sassaki, 41, e Eduardo Bontempo, 31, foram atrás dessa lacuna ao saírem de seus empregos em bancos para investir em uma plataforma on-line gratuita de preparação para o Enem, a Geekie”.
- Rede Asta, que empodera mulheres artesãs por meio de treinamentos, formação de redes de produção e criação de canais de venda. Ambos afirmam sentir pouco os efeitos da crise.”
- COPROSA é uma empresa dedicada à produção e comercialização de fios, tops e roupas de 100% fibras de Alpaca de alto nível de qualidade e posicionamento de mercado. Com a sua participação no programa CAF-SNV, conseguiu a inclusão de 50 produtores da fibra de uma comunidade piloto que receberam capacitação, pacotes tecnológicos, transferência de conhecimento, certificados orgânicos para sua produção e serviços complementares – elementos que permitem gerar mais renda em cada etapa da cadeia produtiva.”
Adotar boas práticas também tornar seu negócio mais inclusivo, e traz maior visibilidade para sua empresa.
De acordo com uma matéria do SEBRAE, ações como:
- Acompanhamento de pessoas com deficiência para desenvolver o atendimento
- Atentar para evitar possíveis constrangimentos ou inconveniências
- Adequar a estrutura de seu negócio para pessoas com deficiência física.
Podem fazer a diferença no legado que sua marca vai deixar. Além de promoverem uma personalização do atendimento e experiência do cliente.